terça-feira, 13 de agosto de 2019

Clube do Bolinha e Clube da Luluzinha



No sábado fomos a uma festa de aniversário onde grupos  distintos se formavam.
 
Parecia até que se voltava aos tempos antigos em que  havia dois evidentes clubes diferenciados:  o Clube do Bolinha (só de homens),  e o Clube da Luluzinha (só de mulheres).
 
 
Ali a diferenciação ficou aos olhos de todos.
Interesses de uns contra os interesses de outras.
 
Homens se interessam por um tipo de assunto,
mulheres se interessam por outros.
 

 
 
 

O verdadeiro preconceito é o que ninguém enxerga

 

Estamos numa época em que tudo o  que falamos corre o risco de ser considerado preconceito.  Conheço até quem tem medo de falar, sem antes pensar no que vai dizer, sem correr risco de ser mal interpretado. 

 

Existem vários tipos de preconceito.  Um deles é o preconceito  inconsciente, quando as pessoas  são preconceituosas e não sabem.     Existe também aquele que fica escondido, deixando   prevalecer  a  hipocrisia  que  leva  algumas  pessoas a dizerem exatamente o oposto do que sentem.

 

Isso de pensar que a mulher deve ficar numa redoma de vidro, que não pode ser diminuída por palavras, que é preciso ter cuidado ao se dirigir a ela é o  mais verdadeiro dos preconceitos. Demonstra que ela é vista como um ser fraco e vulnerável, o que já deixou de ser há muito tempo. (ou nunca foi!).  Sua fraqueza em relação aos homens é apenas em termos de músculos  ( Ah! Os músculos masculinos...)


 

Algumas mulheres se dizem fortes, mas se machucam com qualquer coisinha. Sofrem pelos motivos mais tolos. Não conseguem manter o bom humor com aquelas “citações”  que lembram a mulher do tempo da minha avó.  Devemos acabar com o preconceito que existe dentro delas mesmas.
 

É possível ser mulher de verdade, sem ser  “fresca”.   

 


Quem quiser me xingar,  sinta-se à vontade 


Se há uma coisa absurda é essa de algumas pobres mulheres se sentirem  menosprezadas por qualquer piada, ou algo parecido.  

Muitas ‘arrotam’ por liberdade e direitos iguais,
mas não conseguem abrir mão de
uma suposta vulnerabilidade...
quando necessária. 

Já que as mulheres se tornaram tão emancipadas, iguais como dizem, então  por qual motivo, usam o artifício de que a mulher deve ser tratada de forma diversa?  Onde está essa igualdade se o homem tem pênis e a mulher não? Onde estará meu pênis? Será que o esconderam ou a igualdade é um tanto desigual?
 
 
O fato de não conseguir encarar uma brincadeira com bom-humor demonstra insegurança.  
 

Existem apenas duas hipóteses:  

1 – se a mulher é dependente, é vulnerável ;  

2 – se a mulher é independente, a dependência é coisa do passado.  

 Caso existam outras, informem.

 

O que as mulheres preferem?
O que os homens preferem ?



 

quinta-feira, 13 de junho de 2019

A Suposta Fragilidade Feminina


O homem pensa que manda,

e a mulher finge que obedece.
 

 


É vantajoso, para todos, ter uma visão fria e realista do lado feio feminino. Até porque o natural é haver dois lados em tudo, o lado bom, e o lado ruim. O lado feio das mulheres é aquele lado que ninguém, nem elas próprias, querem encarar e muito menos expor. 


Mulheres, como dito antes, só perdem, encarando seus parceiros como rivais, como já fizeram por muito tempo.  Para ter bom relacionamento basta tornar mais simples a convivência com o sexo oposto, tão mal aproveitado.  E, cá p’rá nós, é bem mais fácil às mulheres se responsabilizem por isso. 

 


Dificuldade num relacionamento: 


Foi assimilada aquela doce imagem da mulher sempre carinhosa, dedicada, amorosa, sensível e frágil. Sua própria aparência ajuda a manter esta fantasia. Difícil mostrá-la de outra forma. Não as estou acusando de monstros (depende, não é mesmo?), mas também não são o que aparentam. Há certas características –  encobertas, como se estivessem dentro de um armário bem trancado - que somente as próprias representantes do suposto sexo frágil têm condições de conhecer. 

Passamos a vida inteira lendo livros, artigos, reportagens, ouvindo entrevistas, em que até hoje os homens são apontados como verdadeiros seres insensíveis e as mulheres as coitadinhas, obrigadas a tolerar todas as dores e sofrimentos decorrentes do  machismo (ainda bem que essa é uma opinião que vai se esvaindo).  É uma idéia tão arraigada, que as próprias mulheres ainda não se conscientizaram de que houve uma quase troca de papéis. Esse conceito, distorcido para a presente realidade, nos acompanha há tanto tempo que é quase impossível ser alterado, embora as mulheres da atualidade não os vejam de tal forma.  Ao menos é o que dizem algumas delas!
 

Já notaram que nos filmes mais atuais

as mulheres surgem lutando,

com armas nas mãos.

 
Nossa sociedade, insistindo em preservar uma fantasia, moldada em épocas passadas, embora já superada, prefere ignorar o poder de fogo feminino, hoje sabiamente explorado por elas. Apesar de toda mudança existente, as representantes do sexo feminino continuam sendo apresentadas como frágeis. 

Quando menciono fragilidade, não me refiro ao lado físico, pois não é ele o mais importante. Para  “detonar” uma falsa fragilidade, basta perceber que as mulheres têm mais força que uma granada.  E aí não há músculo capaz de ultrapassar seu poder; é o que torna os homens tão vulneráveis diante do que seria, segundo nossa crença, sua presa.
 


 

Desmascarar o mito da fragilidade feminina deve ser desconfortável para os homens. Acostumados à fama de dominadores, uma visão diferente pode não lhes agradar. Para eles talvez represente uma inversão de valores, na qual passem a ser apontados como fracos, o que não é verdade. Ainda não perceberam a desvantagem que significa manter um poder camuflado.  Além disso, os homens se iludem e se tornam ingênuos pela falta de acesso ao interior da alma de uma mulher, tão diferente do seu. 

Mas, por favor, falar da ingenuidade masculina não significa crítica, muito pelo contrário. Ingenuidade não é fraqueza, ainda mais numa questão tão complexa.  Os homens precisam lidar com grande contradição: a cândida mulher irreal (em que continuam acreditando), e aquelas que vivem ao ser redor.  


Após alcançar a liberdade que não tinham antes, as mulheres tiveram chance de liberar sua crueldade felina - arma indispensável na eterna competição entre elas - usando-a também contra os homens.  Sendo assim, eles se tornaram indefesos, pela dificuldade de entender coisa tão complicada da qual são isentos.

 

Deixou de ser o vilão
e virou um herói!
 

Não posso deixar de citar Machado de Assis que, em quase todos os seus livros, deixa a arte de dissimulação de uma fêmea à mostra na maioria das suas personagens. A dissimulação é uma perigosa aliada. Poucos homens visualizaram com tanta clareza as garras do considerado  sexo frágil. 

Existem duas mulheres numa só. Adoram mostrar sua adquirida autos-suficiência e independência; mas nem sempre. Dependendo das circunstâncias, podem parecer um verdadeiro trator (nos casos de confronto, por exemplo), enquanto em outros momentos aparentam ser uma criatura indefesa. É interessante, para elas, que sua falsa fraqueza esteja à vista de todos, parecendo real, para usá-la oportunamente.

 

Não me baseio em épocas atuais ou em povos não civilizados como os muçulmanos, por exemplo, onde a mulher se submete e não tem direito sequer de mostrar o rosto ou cabelos. O comportamento aqui comentado é o usado até agora em nossa sociedade, substituído por um comportamento em que a mulher e o homem se igualaram profissionalmente, economicamente ou dentro de casa. Quanto aos homens, não me refiro àqueles violentos, problemáticos como drogados, alcoólatras ou psicopatas e sim à maioria deles, o homem comum, este presente que foi dado a nós, pela natureza, e pouco valorizado.
 

Ter um homem é um privilégio !
 

Para os homens é estimulante acreditar que detêm a força, após serem convencidos disto durante toda a história da humanidade. E como não acreditar, se isso faz parte da nossa cultura? Gerações a gerações, essa idéia nos foi transmitida.  É uma crença que faz bem ao ego do macho, embora hoje não lhe traga mais as vantagens que tinham antes. 

Todas as mulheres, sem exceção, mesmo as menos esclarecidas, possuem uma malícia impiedosa. Obviamente, algumas a sabem usar mais e outras menos. Mas é um “talento” próprio, sempre presente. Naturalmente, nenhuma fêmea se vê dessa maneira. 

Como cúmplices, há diversos fatores incentivando a crença na discutível fraqueza feminina. O clamor da sociedade - através dos meios de comunicação saem sempre em sua defesa, mesmo injustamente; o apoio e proteção de várias entidades; e o interesse na comodidade que tudo isto pode proporcionar a todos os mortais.

 


Toda a nossa cultura, embora ultrapassada,

ajuda a “sofrida mulher”

e massacra o homem.

 

A força física masculina é proporcional à sua ingenuidade perante às mulheres. Às vezes, mesmo os homens mais autoritários, pensam estar tomando as decisões e mandando, quando estão, na verdade, sendo sutilmente encaminhados por suas parceiras. As mais inteligentes preferem convencer com seu jeitinho ao invés de exigir.    

O raciocínio feminino é sinuoso, cheio de rodeios. Já o raciocínio masculino, mais direto e objetivo, torna-os vulneráveis. O contraste nessa área, não os deixa fazer frente a elas nem na mentira. Não significa que sejam mais verdadeiros e não mintam. Não se trata disso. Mas, por exemplo, é fácil uma mulher perceber quando seu companheiro está mentindo, o que não acontece quando é o inverso.
 

Você é da época em que existiam
as chamadas 'matronas' da família ?
 Sabe qual era o papel dominante que ela exercia?

 

Quem são belos e quem são feras


 
 
Vamos avaliar a verdadeira beleza?
Cheguei à conclusão de que
lindos mesmo são os homens.
 
 
Ao contrário das mulheres, os representantes do sexo  masculino já nascem prontos; não precisam de artifícios ou disfarces. Basta viver no meio de três homens, meu marido e nossos dois grandes amigos para tal conclusão se consolidar.  Basta um ligar para outro que ele está sempre pronto para ir a qualquer lugar, o que não ocorre comigo. 

Para ficarem mais bonitas, as mulheres se pintam: batom,  base, delineador e mil outros cosméticos. Mudam a cor dos cabelos, escondem  os fios brancos, “fazem” luzes, reflexo, escova (os salões de cabeleireiros não sobreviveriam sem as representantes femininas). “Fazem” pés e mãos, depilação, passam cremes no corpo, antirrugas no rosto, já podem até mudar o formato do corpo, tirando o que sobra de um lado e colocando o que falta em outro, com lipoaspiração e implantes de silicone.  

E essa coisa especial que se chama homem? Estão sempre prontinhos, com tudo ao natural, embora nem todos. Basta um bom banho e, no máximo, fazer a barba, ou deixá-la crescer e fazer seu contorno. Não é necessário mais nada.  Gays à parte. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

Aliás, cabe a pergunta:
alguém já viu um homem cheio de
estrias e celulite? 
É uma raridade!
 

Até com a idade, a natureza os protege. Conforme vão ficando mais velhos, os cabelos grisalhos lhes dão um certo charme. Alguns se tornam até mais bonitos,  mesmo com alguns quilos a mais. A aparência madura lhes faz bem. Desnecessário lembrar que dentre os animais irracionais são os machos que impressionam por sua beleza.  O leão e o pavão são exemplos sempre citados. Pela lógica, no nosso caso, não poderia ser diferente.  
 
Em se tratando do valor de ser natural, este valor masculino não se apresenta apenas exteriormente. Os homens possuem uma qualidade inigualável: têm um raciocínio e um comportamento práticos, lineares, sem meandros, isentos daquela terrível malícia, típica das fêmeas. Sorte a nossa que somos mulheres e temos como perceber tudo à nossa volta!  Mesmo conhecendo uns homens que usam alguns meandros para atingir um determinado objetivo,  não o fazem constantemente .                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

 
Os homens poderiam pensar sobre o assunto e reformular as ideias que lhes foram impostas! Está certo acharem as mulheres lindas, afinal nos esforçamos muito para isto, gastando tempo e dinheiro.  Mas, analisando com imparcialidade, dá para verificar a existência de dois tipos de beleza, onde a deles é natural e mais autêntica, em todos os sentidos.  Aparentemente antes que os sentimentos masculinos tenham sido totalmente aceitos, chegaram ‘novas regras’ e tudo passou a ser pretérito.
 

Está bem, para preservar a fama de macho, não precisam sair gritando “lindos somos nós!”, pois ficaria esquisito.  Mas, lendo o que vem à frente, vai ser fácil concluir quem são o belos e quem são as feras. 

 

EU NÃO GOSTO, TU NÃO GOSTAS, ELES NÃO GOSTAM



EU NÃO GOSTO,
TU NÃO GOSTAS,
ELES NÃO GOSTAM
 

Mulheres detestam o que aqui está escrito, por se sentirem agredidas. Homens também não vão gostar, por  se considerarem enfraquecidos diante das feras que precisam enfrentar e chamar de delicadas.  Ou seja, ninguém vai gostar.  ‘Esqueci’ de incluir  ‘quem está no meio do caminho’. Os excluídos, que estão no 'meio do caminho também não gostarão, por ter sido excluídos. Ou seja, ninguém vai gostar.  

 

É perda de tempo discutir qualquer assunto

com pessoas com idéias arraigadas  

 
A mulher fecha os olhos para as diferenças e insiste em querer que os homens sintam como elas, pensem  como elas, e se comportem como elas. Não estou dizendo que os homens tenham menos sentimentos, apenas os expressam de outra maneira, ou são treinados a não expressar o que estão sentindo.
 

Essas diferenças não existem apenas pela diferença de sexo. Elas se acentuam mais com a educação.  E a principal responsável pela educação  é a própria mulher, a mãe, mesmo quando ela também trabalha fora .

 

MESMO SEM PERCEBER, a mulher sempre educou seus filhos de maneira diferente da educação que dá às filhas, o que talvez não aconteça mais. Talvez o fato de educar um menino de forma diferente da educação dada a uma menina futuramente poderá se tornar motivo de revolta, quando ela começa a perceber que os direitos e deveres são iguais, mas não muito.

 

Mulheres querem que os homens sejam iguaizinhos a elas, quando eles já nascem bem diferentes.  Mas não existe vontade alguma de compreender tal diferença, ainda mais num mundo em que o número de os gays é cada vez maior.

 

Pergunta feita quando nasce uma criança:

É MENINA OU MENINO?

 

Existe, até entre os animais, a necessidade de haver um macho para defender uma fêmea, mesmo numa situação onde não é necessária a força física.

 
 
 
 
 

Introdução

Lendo artigo de um jornal, há alguns anos atrás, me deparei com a crônica de um de nossos grandes escritores.  Lamentavelmente não lembro seu nome nem o título do texto, pois foi há bastante tempo e não tive o cuidado de anotar.  Na crônica, ele enaltecia a beleza feminina, comparando-a com a feiúra (?) masculina, sob todos os aspectos. Tendo uma visão diferente, oposta mesmo, corri para lhe escrever o que chamei, na brincadeira, de  Os Belos e as Feras”.

Bem, acabei não enviando o que seria uma simples carta, pois naquela longeva época eu não tinha computador e muito menos e.mail. Meu objetivo era mostrar ao autor o outro lado, na tentativa de desfazer o mito feminino, desmascarar uma imagem irreal, alimentada por nossa sociedade, e principalmente muito explorada pelas propagandas, na base do  eu te mostrarei como você poderá ficar linda. Mas só se comprar meus produtos”.  O ego não resiste e as vendas se tornam garantidas.  

Ao parecer muita pretensão mostrar a tão excelente escritor que o contestava, me limitei à minha condição de leitora inconformada. Foi aí que minha frustração me impeliu a colocar no papel tudo o que venho observando, há tempos, sobre a alma feminina, aquele lado invisível, escondido; a sua feiúra interior.  

Juro não ter a intenção de mostrar todas as mulheres como umas bruxas, como bichos horrorosos e maus.  Não é bem assim, afinal também sou mulher. Mas... somos diabolicamente atraentes. 

Pode haver engano na minha visão, aparentemente muito dura ao citar algumas características femininas (minhas, inclusive), porém a considero mais realista do que ortodoxa.  É o lado avesso feminino; aquele que ninguém vê, e nem elas próprias enxergam.   

As mulheres não veem seus defeitos por falta de coragem, por desinteresse ou porque sempre são tão enaltecidas, que se convenceram a acreditar na visão que fazem delas.   

Atualmente parece que as mulheres deixaram esse problema  cultural p'rá lá, não olhando seus parceiros como rivais, mas como amigos e companheiros. 

Correto é tornar mais simples a convivência com o sexo oposto, tão mal aproveitado (em todos os sentidos).   

Quem sabe, após saber quais são as ideias que nos foram passadas por nossos antepassadas, talvez os homens compreendam  tanta dificuldade nesse  ela X eu’’,  ao invés de   ela e eu’’,   pois é mais fácil encarar um problema, conhecendo sua origem, mesmo sem o entender direito. 

Não há nada melhor do que ter em volta apenas casais bem-humorados e satisfeitos. É insuportável sair com amigos e, no meio de uma conversa, presenciar uma troca de farpas.
O lado feio das mulheres é desconhecido e inimaginável por muitos homens.  Não todos, é claro, pois muitos já devem ter passado por experiências bem desagradáveis, situações bastante próximas a algumas aqui citadas.  De início, todos vão estranhar, considerando um exagero. Espero porém que, após o primeiro impacto, recordando fatos vividos, as pessoas possam reavaliar a complexidade de se lidar com uma mulher, em como é complicado o relacionamento mesmo entre elas próprias, devido a algumas de suas ‘peculiaridades’. 

O que está aqui escrito vai causar, além da desconfiança, certa indignação. Principalmente por mulheres mais jovens, que enxergam as coisas de forma muito diferente.   

 

A idade até pode ajudar,

mas as características femininas

sempre vão existir.

 

Muitas vão achar que aqui se está fazendo uma generalização injusta. Muitos discordarão, é claro, principalmente nossas representantes do sexo feminino.  Alguns homens talvez se revoltem contra mim, por achar que os estou apresentando como seres frágeis, o que não é verdade. Porém, mesmo sendo mulher, me sinto isenta de qualquer julgamento tendencioso e bastante à vontade para expor, livre de hipocrisia, o que cansei de constatar. Talvez, para muita gente, apresentar a mulher como aquela coisinha linda, doce e delicada seja um tabu que não convém ser derrubado.     

Conversando com outras mulheres, quase todas concordam e até acham graça.  “É isso mesmo”,  dizem, e começam a rir. Mas só em conversa particular.  Estando num grupo maior, principalmente se houver algum homem por perto, elas se sentem forçadas a negar e se insurgem, mostrando-se ofendidas. É difícil admitir nossos defeitos “genéticos” publicamente, pois seria o mesmo que expor aos consumidores os defeitos de fabricação de um produto. 

Porém, tenho alguns homens como testemunhas.  Grande parte dos representantes do sexo masculino já passou por instantes em que sentiu o  “peso” de se gostar do sexo oposto.   

Minhas supostamente frágeis companheiras, sentindo-se até mesmo agredidas, certamente vão me criticar. Podem alegar falta de embasamento para meus comentários, negando tudo com veemência. O mais provável é que digam se tratar de um mea-culpa, onde mostro características apenas minhas, atribuindo-as a todas as outras  (dá para apostar que o comentário será este, pois as conheço muito bem). 

 

Mas elas que me perdoem

e... aproveitem,

mais uma vez,

para se proclamar injustiçadas  (seu papel predileto).

 






Início


 

Jurema Cappelletti
Rio de Janeiro – RJ

 

 
Livro para ser lido naqueles dias em que está com raiva da sua namorada, revoltado contra sua mulher, com desejo de matar sua vizinha (que atrapalhou seu lazer com música alta do Roberto Carlos ou querendo enforcar a empregada que sumiu com a sunga de praia mais cara que você tinha. 

 
 
Um livro feito principalmente para mulheres que não se limitam a trocar receitas de bolo sem a intenção de fazerem, como seu objetivo de vida, a mera disputa feminina, estando isentas daquela visão de serem a mulher com mais habilidades domésticas do planeta.
Jurema Cappelletti